Entenda o que seu gatinho gosta de comer e suas manias, e não o deixe por muito tempo em jejum e sem comer para não prejudicá-lo.
Por Bettina Michalak – Médica Veterinária – CRMV-SC 5069
Diferente dos cães, os gatinhos podem ser muito difíceis de agradar, e mesmo ao oferecer o melhor alimento ou o mais atrativo eles podem simplesmente ignorar.
O problema se agrava quando eles estão apresentando algum problema de saúde ou transtorno gastrointestinal.
Quando não estão muito bem, os pets negam comida e muitos tutores preocupados acabam tentando forçar a ingestão de alimentos. Mas isso acontece porque o animal, instintivamente sabe que ele não tá apto para digerir o alimento.
Então se o seu cão ou gato não quiser comer, respeite o tempo de recuperação dele um pouquinho, deixa quietinho, e não fica entupindo de petisco porque isso prejudica, e logo a fome vai voltar.
Mas para gatos esse tempo em jejum tem um limite!
Diferente dos cães, o gato nunca deve ficar mais do que 24 horas em jejum, pois isso pode gerar um quadro de lipidose hepática.
Essa é uma condição metabólica grave que afeta o fígado dos gatos.
A lipidose hepática ocorre quando há uma acumulação excessiva de gordura no fígado, o que interfere em seu funcionamento normal.
Os gatos são animais projetados para uma dieta rica em proteínas e têm um metabolismo específico para processar gorduras. Quando eles ficam sem comer por um período prolongado, o corpo começa a mobilizar suas reservas de gordura para obter energia. No entanto, o fígado pode não conseguir processar essa gordura extra adequadamente, resultando em acúmulo de gordura no órgão.
Os sintomas da lipidose hepática felina incluem perda de apetite, letargia, vômitos, icterícia (coloração amarelada das mucosas e da pele) e mudanças comportamentais. A lipidose hepática é uma condição séria que requer atenção veterinária imediata.
O tratamento da lipidose hepática geralmente envolve o suporte nutricional adequado para restaurar o equilíbrio metabólico, apoio ao fígado e tratamento de quaisquer condições subjacentes que possam ter levado ao jejum prolongado. A alimentação forçada pode ser necessária nos estágios iniciais, e os cuidados veterinários são cruciais para melhorar as chances de recuperação do gato.
Portanto, é essencial que os tutores de gatos estejam atentos ao comportamento alimentar de seus pets e procurem ajuda veterinária se notarem qualquer mudança significativa no apetite.
Uma ótima opção é a oferta do caldo de ossos
O caldo pode ser utilizado em diversos casos, como pós cirúrgicos, internamentos, tratamentos intensivos, e até mesmo com petisco para animais saudáveis, sendo muito bem-vindo também para aqueles pets com apetite caprichoso.
Rico em minerais como cálcio, fósforo, magnésio e potássio, aminoácidos como glicina e prolina, colágeno e muitos outros nutrientes, esse caldinho protege todo o trato digestivo e ajuda na recuperação.
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