Ao começar a oferecer dieta natural, durante alguns dias vá introduzindo gradativamente a nova alimentação.

Por Bettina Michalak – Médica Veterinária CRMV SC 5069

A alimentação natural para cães tem ganhado cada vez mais adeptos, à medida que os tutores buscam opções mais saudáveis e personalizadas para seus fiéis companheiros. No entanto, é crucial entender que a transição para a alimentação natural requer cuidado e uma troca gradual, especialmente quando se está substituindo a ração convencional. Neste artigo, discutiremos a importância da transição gradual e ofereceremos uma sugestão de processo para a introdução da alimentação natural aos cães.

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Cachorro de pelagem clara se alimentado da dieta natural.

Por que uma transição gradual é importante: a troca repentina da ração para a alimentação natural pode causar transtornos gastrointestinais em alguns cães, como diarreia ou vômitos. Isso ocorre porque o sistema digestivo do animal precisa de tempo para se adaptar a uma nova dieta. Além disso, diferentes formulações de alimentos podem ter composições nutricionais distintas, o que também pode impactar a transição. Portanto, uma troca gradual permite que o organismo do cão se ajuste progressivamente à nova alimentação, minimizando os transtornos digestivos.

Sugestão de processo de transição gradual:

  1. Consulte um veterinário: antes de iniciar a transição, é fundamental consultar um veterinário especializado em nutrição animal. Eles poderão avaliar a saúde do cão, considerar suas necessidades individuais e fornecer orientações personalizadas.
  2. Escolha a alimentação natural: determine a receita ou a dieta natural mais adequada para o seu cão, levando em conta fatores como idade, peso, condições de saúde e preferências alimentares. Existem várias modalidades disponíveis, incluindo dietas cruas e cozidas.
  3. Estabeleça um cronograma de transição: Inicie a transição com uma proporção de 20% de alimentação natural e 80% de ração convencional no primeiro dia. Ao longo de aproximadamente 10 dias, gradualmente aumente a quantidade de alimentação natural e diminua a quantidade de ração, em incrementos de 20% a cada 2 dias.
  4. Observe a reação do cão: durante a transição, monitore de perto a reação do seu cão. Observe se há mudanças no apetite, nas fezes ou no comportamento geral. Caso ocorram problemas digestivos ou outros sinais de desconforto, diminua a velocidade da transição, permanecendo em uma proporção menor de alimentação natural até que o cão se adapte.
  5. Ajuste a dieta natural: conforme a transição progride, ajuste a receita da alimentação natural para atender às necessidades nutricionais do pet. Considere adicionar os suplementos prescritos, como óleos ricos em ômega-3, para garantir uma nutrição completa e equilibrada.

 

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